quarta-feira, outubro 31, 2007

[by: Milena Marília]

BAR DO PORTO
SÃO LUÍS
SET-2007

terça-feira, outubro 30, 2007

[by: Milena Marília]
[São Luís - Set - 2007]

Antigamente Alice costumava ser a cor que queria. A cor que sabia. Mas faz tempo Alice não pensa, Alice não dorme, Alice não sonha, Alice não ama, Alice não desama. Alice não pisca. Alice não pensa, se não fosse só o que Alice fizesse. Até escrever desaprendeu, dançar então, só no breu.
Alice hoje acordou cedo. Alice, olhou na janela. Pensou as palavras da autobiografia ficcional que leu recentemente. Pensar enlouquece, Alice. Enloquece mais não chegar a lugar nenhum. Alí se fosse antigamente, Alice talvez soubesse, mas atualmente o lugar de alí é tão estranho, é tão irreconhecível que se...Alí, se...
Alice não toma calmantes.
Alice não toma refrigerante.
Alice não. Alice sim. Alice as vezes também, então provavelmente não sei.
Alice é a dúvida. A involução. A evolução reversa dentro de si, pra si. Por vezes se expõe. Por vezes se contém.
Alice não escreva aquela carta de amor...aquela da música, que também teve um sonho que se atirava do oitavo andar. Sem ter medo. Mas o maior medo é se jogar onde já caiu. O maior medo de Alice era se alí, se viu.

sexta-feira, outubro 26, 2007

[by: Milena Marília]

Bar do Porto
São Luís - Set -2007
p.s: perído: Corra Milena Corra

quarta-feira, outubro 24, 2007

Primeiro lugar das melhores descorbertas do ano!

terça-feira, outubro 23, 2007

.pequenas notas amarelas.

[by Milena Marília]

Os dias passam depressa, dentro e fora.
Como quem corre.
A segunda se transforma em sexta, bem rápido.
Aí no final de semana sempre há companhias agradáveis.
Muitas risadas também fazem o final de semana passar, bem rápido.
Aí volta segunda.
Por vezes estranha, dentro e fora.
Por enquanto, nessa terça, continuo correndo.

segunda-feira, outubro 22, 2007

[ by Milena Marília]
Tons amarelos nesses dias...é assim. Derepente que tudo fica assim, amarelo. Amarelo nostálgico, amarelo sereno, amarelo cor de sol, de pôr-do-sol, amarelo que lembra alguns nomes, pra alguns nome é uma questão de cor, assim como o tempo. Não tenho muitas coisas amarelas. Mas ando meio cor amarela esses dias. Ganhei uma fitinha do círio amarela, mas isso faz tempo, não me sentia tão amarela como nesses tempos. Na época da foto acho que eu estava começando a amarelecer...assim, eu, trabalho, quarto de hotel, viagens sós, rio preguiça, pensar na vida, paledunas, reggae marginalizado, pessoas prestativas, planície de supramaré, banhos noturnos e corridas na beira mar. Meu joelho doeu, não, não sou atleta, só faço graça.
Acho que amarelei num desses dias assim...indo, vindo, no sereno, comigo mesma.

Foto: São Luís - Set - 2007.
[Milena Marília]


Os dias que o pensamento nao quer pensar. E tem tanto trabalho pra fazer. Menos dias pra nao pensar qualquer coisa. Rotina muda, muda tudo. Cade a rotina? Rotina, nao. Leva tempo. Nao, nao leva tempo. Mas, diz alguma coisa? Nao digo nada, nem quero. Lembra daquele livro? Hummm, nao lembra?! Tudo uma questao de velocidade, e falta de acentos no teclado. Viver as vezes no final do nada, no inicio de algo, do dia talvez, nao, da tarde, definitivamente da tarde...depois de 130ml de cafe preto, forte. Sem muito sol, nem muita chuva. Apenas transito pesado na esquina e roupas molhadas no varal computador geminiano e alguma musica na sala.
Pic: Sao Luis, Set, 2007.

quinta-feira, outubro 18, 2007

[By: Milena Marília]

São Luís - MA
Set-2007

segunda-feira, outubro 15, 2007

Como saber se um oásis
é uma miragem ou não,
se somos dois camicazes
que não conseguem jogar o avião?
Como chegarei bem perto
da fonte onde nasce o desejo,
se existe um grande deserto
na frente dos olhos que eu vejo?
Eu quero te querer,
mas não consigo deixar de medir
a distância e o perigo...
Será que todo amor que eu inventei por ti
terá que se perder pra nos descobrir?
Quem vai beber o vulcão
antes de ser queimado?
Quem vai romper o cordão
que nos prende ao passado?
Quando o tempo chegar
ao final da estrada
espero te encontrar lá
no final do nada
Eu quero te querer,
mas não consigo deixar de medir
a distância e o perigo...
Será que todo amor que eu inventei por ti
terá que se perder pra nos descobrir?


Oásis

Paulinho Moska