sábado, dezembro 29, 2007

(silêncio)

- Mas não seria natural.
- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre.

(silêncio)

....fragmento de 'O dia que Júpiter encontrou saturno'. Morangos Mofados. C.F de A.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Milena, seu trânsito astrológico informa:
Momento de reflexão, péssimo momento pra muita loucura.

E nem que eu quissesse mesmo....

Masssssssss, um, escrever, dois, ler, três, ver, quatro, ouvir, cinco, redescobrir, seis, abraçar, sete, procurar, oito, deixar, nove, tentar, dez, agrupar.

sexta-feira, dezembro 21, 2007


quinta-feira, dezembro 20, 2007

...assim, me lê...

Onde Tenho Que Ir

Deixou cair em tentação
Não lhe custava o sacrifício
Aprendendo com os erros
E às vezes acertando em cheio
Por uma vida menos ordinária pintamos o chão
Por isso você é o lugar pronde sempre vou e fico
Mesmo ligando a esperança de ver
O meu mundo fazendo sentido de vez, de vez

Incompletos desejos
Aos pedaços lhe faço existir
Um dia aqui e outro ali
E com fome de tudo
Esperando a hora que diz onde tenho q ir

Deixou cair em tentação
Não lhe custava o sacrifício
Planejava fazer o batente o dia inteiro
Pra lembrar que estica o caminho
Quem manda no chão
Não atrasava mais nada além do que o tempo lhe deu
Sempre ligando a esperança de ver
O seu mundo fazendo sentido de vez, de vez

Nação Zumbi.

Grata.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

as vezes até grito na rua quando ela está vazia.
não há sentimento de vazio, nem mais de tanta mansidão.
há o sentimento da rua, deserta, caminhada pelas minhas pernas,
essas de quem não é poeta.
interessante como algumas pessoas fazem acreditar.
em bondade,
em caridade,
em vontade,
em coragem,
em amizade.
fim do dia, repito, ruas vazias.
terça, ops, quarta.
nada pra escrever de tão longo.
roupa de cama cheirosa.
minha vó cheirosa.
mangueiras cheirosas.
os barulhos tornam-se distantes.
cada vez mais distantes.
distantes como o vinho que não está ao lado do meu computador.
distantes como as palavras daquele conto que quero escrever agora e me foge ao torpor.
fim de ano.
capricórnio é a fronteira.
capricórnio é a passagem.
capricórnio é a prepotência de ser a passagem de ano.
capricórnio é o fim e o início.
capricórnio.
as vezes até gosta-se de capricórnios.
ou será por conta do ascendente?
chega de astros.
na minha mente, que mente as vezes.
na minha mente que suficientemente perde-se as vezes.
na minha mente dispersa por correntes de lentes fluidas de olhos de canções que levam minha alma pra passear todo o tempo em que te leio todo o tempo que convivo todo o tempo sem vírgula que recebo um sinal de que alguém se importa e se importa com certeza.
dia bom!
dia bom pra quem brinca de escrever no final de dias bons.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

.relatos de sábado ou domingo.

uma tarde nublada. abafada.
ela está em companhia agradavél.
entre risos, silêncios, buzinas e tranquilidade.
é sábado.
mais um sábado. desses sábados que não se sabe muito o que fazer.
aparetemente é dia de se reunir com amigos, os velhos, os novos.
euodeiosabado@provedor.com.br, era o mail de uma das pessoas que conversavam.
bem, creme de cupuaçu é a pedida!
tudo que quero nesse sábado é comer um creme de cupuaçu e jogar bola, e andar de bicicleta.
as companhias foram agradaveis, memoráveis, salvadoras.
décimo segundo fragmento da décima terceira voz.
infelizmente de mofados só ficou a espera...porque os morangos ficaram na casa...ainda tentaram sair no domingo...mas por incompatibilidade de distância não pôde!
ouvia a música então.
meus pés até sairam do chão.
não, meu signo não é leão.
revelações cancerianas,
sempre as dicas do próximo final de semana, sempre longe.
num presidente vargas que passou subi. desci. dormi.

Dedicado a quem fez parte dessa história. pessoas que sabem disso.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

.é o clima, é o clima. ou a sopa, a sopa.

[by: Marcela Andrade]


é o clima natalino nessa família!
depois de uma sopa da mamãe é isso que acontece!
M: Olha como a gente não tem árvore de natal eu coloquei as reninhas alí, ô!
M: Ahhhhhh! ficou muito bacana!
M: Égua, eu adorei!
(...)
Sopa de noite!
(...)
M: cara, bora cada uma enfeitar sua reninha com coisas suas?
M: é mesmo né! booooooooooora!!!!!!!
M: E na árvore as gente deixa pro convidados, quando alguem vier visitar a gente tem sempre que deixar alguma coisa na árvore! aí eles tem que adivinha quem é quem também....
M: égua, é mesmo! ótima idéia!
Fim.

terça-feira, dezembro 11, 2007

- Exploda essa merda!, ela disse.
- Mas porquê?, ele perguntou.
- Exploda tudo em alto e bom som, grite pra cima, suba com as palavras no céu de sua boca, arrebente todos os balões que seguram sua língua e puxe de suas cordas vocais o sonoro e antigo "foda-se!"!, ela disse.
- Tá bom!, concordou ele.

Assina Aquela Assinatura (em tempo de anarquia, graças à democracia, em tempo de ateísmo, graças da Deus! em tempo de tudo, graças à nada, em tempo de tempo...de tic-tac.)

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Date: Mon, 22 Oct 2007 17:37:09 -0300
From: qualquermailqueseja@qualquerprovedortambém.com.br

desvaneios pensados em trasmimento de pensação dias que o pensamento não quer pensar..n quer ter razão, não que perdoar, não sentir nada.mas nao, é inerente ter que ficar aqui nesta tarde que não se decide entre tentar me concentrar na grande utilidade de saber o que é "modelo de utilidade e seu regime juridico..." e liquidificar pensamentos que não levam a lugar nenhum, só me deixam cansada, mas cansada do que estudar D.empresariaL...é gata! agradece que só o pc é geminiano !sem se decidir se é o final de tudo ou inicio de mais um nada...sentimento de mudança estranha no meu peito, um esmagãozinho de leve...mas obrigada por estar aqui comigo agora

te amo!

L.B.

.chave.

[By: Manu Ferraz]
Palacete Bolonha - Belém/PA

A chave.

Quem tem?
Quem as têm?
Chave que abre as portas, os portões, as grades, as emoções.
Chave que abre o nada.
Chave perdida. Chave encontrada.
Chave procurada.
Chave que abre o céu. Chave que corta o breu.
Chave com gosto de fel.
Chave que não abre nada. E ninguém as têm.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

.palavras tem gosto de nada.

quarta-feira, dezembro 05, 2007


[São Luís]
Centro Histórico
By: Milena Marília
saudade do Maranhão. E de toda a sensação amarelada em mim mesma que todos os dias esse lugar me trouxe.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

.os vinte e nove anjos.

Marília, Milena Marília

Julho, 2007
Mosqueiro, Baía do Sol.