terça-feira, fevereiro 17, 2009


sexta-feira, fevereiro 13, 2009

.Uma ode então.

" A minha poesia tem uma relação muito séria, muito veemente com a vida. É poesiavida,
vidapoesia. Eu quero sentir nas palavras, nas frases que eu uso, nas rimas – se há rimas –,
em tudo, cheiro de sangue. Faço uma imagem. Como não datilografo, escrevo só a mão,
quero sentir meu sangue escorrendo nas minhas veias, passando para os dedos e para a
minha mão que segura a caneta Bic, de tinta preta. Eu bebo a minha emoção no cotidiano.
O meu ler a vida é relacionado às coisas mais simples, mais corriqueiras da vida que me
incluem e eu transformo em poema. Acho que o poeta precisa ter a maior liberdade para
criar. Não se compreende um artista preso em correntes, nem na chamada realidade do
cotidiano, nem em religiões. Só se cria alguma coisa tendo liberdade. Acho que o poeta é
um Deus – comparando-o metaforicamente – porque ele tem a liberdade de Deus ao criar,
para inventar o seu poema. Porém, o poeta precisa também de humildade para enfrentar o
desafio da folha em branco, para tentar criar alguma coisa. Ao poeta, também, é necessário
desejar, ter vontade, uma chama, para fazer o melhor poema do mundo. Ele deve tentar
alcançar esta grandeza embora possa nunca alcançá-lo. Ele tem de ter vontade de fazer a
coisa bem feita, perfeita."


Max Martins

quarta-feira, fevereiro 04, 2009



As vezes penso que esse blog chegou ao fim.

E ponto.