.no/do ônibus.

Diante dos serviços públicos de qualidade duvidosa na grande Belém alguns atos, pequenos, trazem otimismo.
Num ônibus de tarja verde as 8.45 da manhã, vejo um lixeiro pendurado no ferro próximo à porta de descida do ônibus. Um lixeiro de plástico, com desing furadinho e frágil. Estava cheio, porém ainda havia algumas sujeiras no chão. Supondo que ou o motorista ou o cobrador colocou o aparato pra coletar objetos indevidos de se jogar na rua, ou no chão do ônibus, mostra que um dos dois se importa ou com a higiene do ônibos (seu próprio ambiente de trabalho e espaço de passagem de todos que se utilizam de transporte público) e/ou com a limpeza da cidade.
Minha irmã esteve recentemente em João Pessoa, capital da Paraíba. Ela voltou falando super bem do transporte público. Os ônibus são de boa qualidade, limpos, há lixeiras dentro deles, o motorista e cobrador são educados.
Mês passado Belém passou por três greves de ônibus, contando com as de Ananindeua.
A administração Pública perante essa situação ficou completamente inerte. As pessoas que dependem desse transporte ou se arriscavam em transportes alternativos, ou não saiam de casa. Teve um dia que a greve foi geral, parou tudo. Um completo absurdo e se nenhuma posição da prefeitura de Ananindeua, a qual tem responsabilidade pelo serviço que é prestado, mesmo sendo este terceirizado.
A maioria dos ônibus que rodam na cidade são sujos e com trabalhadores mal-humorados, porém pequenas atitudes como a desse ônibus dão esperença de que as coisas irão melhorar, inclusive a responsabilidade do usuário também precisa ser apurada de cuidar de um bem que se utiliza todos os dias.