quinta-feira, abril 17, 2008

.sunset-lluvias.

Foto: Milena Marília

Lluvia en la tarde de Yarinacocha...
Yarina - Ucayali - Perú

...
E mesmo sem querer continuava com a estranha preucupação de que as coisas devem ser ditas. Pois que não seja - pensava relutante contra si mesma.
Durante o momento de não-dizer o que se quer, de dizer o que não se quer, e nunca calar.
Nunca é doce, nem fel.
O amargo das palavras doía a cada fonética diccionada por sua língua, dentes, boca e cordas vocais.
Por dizer, foi que não fez.
E o que fez, acabou dizendo.
Perdeu o silêncio. Talvez mais que isso.

2 Comments:

Blogger Lyra said...

Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão, mas as há palavras volteiam incessantemente em redor das portas do paraíso e batem implorando a imortalidade…

Beijinhos e até breve.

;O)

10:40 AM  
Blogger Aires said...

Peco por falar de mais. E sempre é o que se passa em meu coração. Se eu ficasse calada, talvez ganhasse mais.

1:12 AM  

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