.Meu Carnaval.

[Milena Marília]

.ponto mais setentrional.

Muita, Muita Saudade....

...quadrinhos e...

[Dave Mackean]

Ao longo dos prá lá de cinco anos de convivência ao lado do fernando, muitas coisas foram apreendidas, trocadas, compartilhadas, assimiladas e compreendidas.

Sandman e o universo dos quadrinhos foi algo que "ganhei" de presente do fê. Desde moleque ele colecionava tudo, comprava pilhas, todas as sagas, se arriscava a ser "quadrinhista" aos sete anos e tinha uns cartazes grudados na porta do quarda-roupa da mãe dele. Ele descobriu sandman na pré-adolescência e eu com ele na juventude. Fiquei um tanto fã. Pricipalmente das histórias do Neil Gaiman, e também das ilustrações do Dave Mackean. Dupla dinâmica muito bem sucedida e complementar.

Depois disso é um passo pra querer "tudo" do rapaz escritor (coisa de caprocorniano, não se contêm só em conhecer a obra, quer tê-la, as raridades, as capas duras...."os singles").

.

Lendo um dos prefácios, o Neil comenta sobre uma garçonete vestida como a Morte....

Não consigo imaginar como deve ser espalhar referência por aí....será que os criadores de algo não se importam de ver suas "cópias" andando por aí, ou simplismente acham bacana ser considerado de tamanha influência, como os que são barbudos por causa dos Los Hermanos, ou os beatlemaniacos que tem o corte de cabelo parecido. Onde começa o que somos e termina as referências que temos?

Somos praticamente o que lemos, assistimos, adquirimos com influência social, familiar...retalhos de uma grande colcha...de fragmentos, de memória, de opiniões formadas ou não.

A garçonete poderia nem ter conhecimento da obra Sandman, poderia nem saber que estava servindo café ao suposto pré-criador da Morte com aspecto feminino, gótico, com um ank no pescoço...simplesmente estava sendo ela mesma, com as roupas que gosta de vestir....o limiar é tênue...pra sermos quem realmente somos...

Enquanto isso na sala de justiça continuo a coleciar as histórias desse cara, e de alguns outros que aprecio a obra e/ou a literatura.

.bazar...d...

Como vou ficar por aqui mesmo no carnaval decidi me aventurar em busca de um armarinho na cidade nova comprar coisinhas pra "grudar" com uma agulha num vestido que comprei ao módico preço de dez reais. Bem, é um vestidinho azul clarinho com algumas pinças. Decidi que ia emperiquitar ele todinho com lantejoulas lilás e roxas, em torno de um botão roxo...pra parecer uma flor, como nesse desenho ruinzinho aí que fiz.

No comercío tem uma rua com várias lojas, de gênero e tamanho com coisas de custura. Mas na new city eu não sabia de nenhuma. Ligei pra tia de assuntos extra-ordinários ( como tirar bife, e onde fica alguma super-armarinho que tenha tudo na cidade nova). Ela me deu as coordenadas geográficas em latitude e longitude, e ainda me especificou em UTM....pegei meu gps, mas não achei o tal: Armarinho Arco-Íris,na 31, à direita, rua do sinal. Contudo encontrei o Bazar ...algo com D...num lembro mais (rsrsrsr)...tem um monte de coisas lá...fitilhos, botões, lantejoulas, rendas...muita coisa mesmo...e a preços "normais"...sem a inflação da transportadora que trás de Belém.

O problema é que vejo tanta coisa e não sei ao certo o que comprar...acabo sempre levando cores que não combinam, com fitinhas completamente diferentes umas das outras...comprei até uma de um tecido que não sei o nome com um arame finhinho nas bordas..nem sei o que vou fazer com ele, mas na hora pareceu uma boa idéia trazer....(na verdade foi falta de posicionamento mesmo!).

Chegei em casa, coloquei o peixe no forno e iniciei o processo de "bordamento"....quando eu tava terminando a primeira flor: "ah! vou tingir!".....Esses apretrechos eu coloco numa blusa branca, vai ficar mais fofinho!

Tá tudo engavetado, a espera de uma blusinha branca querendo ser bordada...

.sidebyside.

[dolls]

.always walking by your side.

Bird Watcher

[Dave Mckean]

.equilíbrio.

...

[chobits]

Nem sempre é fácil voar, as amarras são fortes...
Sonhos, sempre bom tê-los....são combustível....tanto por serem a substância que movem, tantocomo por serem inflamáveis.
É bom fazer o melhor que pode. Sente-se satisfação por ter feito tudo que se podia. Mas infelizmente nem sempre é suficiente.
O mundo é voraz.
Nem sempre somos o perfil.
Nem sempre soma pontos ter um currículo diversificado quando se procura especialidade.
Mas ainda há esperança.
É como diz meu orientador - o importante é bater em muitas portas, nem sempre todas são abertas, só o não é garantido -.
...
Ainda bem que agora tem-se o biodiesel.

d cü're

...e quando é que esses aí vem fazer show de graça aqui...pode ser em qualquer lugar do Brasil...

.i can´t take my eyes of you.

[Milena Marília]

i can take my mind of you

did i say that i love you?

.borboletas e chá de limão.

[Dave McKean]

Meio cansada, meio ansiosa, meio triste, meio sei lá...
esse ano que não acaba
como essa tosse que não passa.
Compromisso importante na segunda-feira.
Quando meu ano começar de verdade (provavelmente em março) quero ter tempo pras algumas coisinhas que andam penduradas no meu pescoço.
Minha câmera, ao lado da minha cama....espera por uma bolsa nova e decente, que caiba a obtejiva de 300mm.
Dando uma olhadinha nela, numa dessas noites que não tenho dormido direito, vi que ela tá querendo começar uma colônia dos piores inimigos que podem haver...os fungos...
Fiquei muito desesperada. Imediatamente tomei a providência que deveria ter sido feita, a muito, muito tempo, mas que esrava esperando a bolsa nova pra ser tomada! Como a bolsa nova parece que vai demorar, decidir ser enérgica e fiquei acordada o tempo necessário pra fazer os saquinhos de silica-gel...fiz! uns cinco, três tamanhos...
Fiquei mais tranquila.
Acho que essa característica de fazer uma coisa, só depois de ter feito uma antes, mas que na verdade as duas variáveis estão totalmente independentes entre si, é coisa de capricorniano...mas as variáveis independentes também são utilizadas pra fazer mapas de vulnerabilidade, vulnerabilidade humana à desastres naturais. Tema importante, me faz sentir útil socialmente.
.
Ando tão chata, que nem eu mesmo tô me aguentando....
.
imprimi os layouts dos meus mapas, fui mostrar pra minha irmã...e expliquei todo meu tcc pra ela...foi muito espontâneo...estou tão envolvida com isso, a todo momento penso em alguma parte do texto que posso melhorar ou que está faltando....mas não consigo estudar de noite, tenho sono....aí me deito, e fico sem sono...ligo a tv, fico mais sem sono ainda, acendo a luminária, leio uma revista...e nada de sono...estou com insônia....mas isso não é muito comum....acho que é ansiedade mesmo!
Enquanto isso...
continuo tossindo... e me desintegrando em borboletas presas, que não podem voar
nem o mel de manhã [duas colheres] tem dado jeito.
Mas sempre há luz...e borboletas...e chá de limão com mel...

.but i khow that i´m ok.

[Milena Marília]

"But i know that i´m ok, cause you´re here with me today"
Na verdade estás bem perto, bem pertinho mesmo - tão longe, tão perto.
Mesmo com toda a pressão de término de tcc, e ainda descobri um erro agora em um mapa, vou ter que tentar me aventuar à ufpa amanhã pra ver se endireito logo isso...
Terminando de descrever o mapa geomorfológico...toca..."run"....
lembro quando falastes assim: "olhas só essa música, tenho a um tempão em um cd, mas não tinha prestado atenção nela...é muito bacana!"...
E não se contentando com a música bacana do jeito que é....ele ainda fez uma versão num programa doido de música...uma versão com uma pequena mudança....."ôh....percebestes?"(fazendo gesto giratório com o dedo e olhando pra mim com o olhinho arregalado por cima do óculos, aparecendo os brects -não sei como escreve- do aparelho).
Então...mesmo com tudo...uma umbrela sempre me protege...me manda mensagem enquanto eu tô lendo um mangá que comprei por falta de pocisionamente...
.te vejo.
.me protege.

.protege moi, mon paraplui.
mesmo com o pronome no começo de frase.

.please don´t let me hit the ground.

.
I´ll stay in clouds
jump at the stars
eat the wind
.
at this place
somewhere only we know
we can hear the heart beating as one
.

.Descobrimento do Brasil.

Uma banda com muitas lembranças de tempos completamente diferentes. Atualmente minha irmã caçula descobriu "Descobrimento do Brasil" e todos os outros do Legião Urbana. Banda que lembra minha infância, quando meus tios ouviam e eu achava que era "música de adulto". Na adolescência então os descobri pra mim, e não mais pros meus tios. Minha irmã do meio na sequência colou neles tamém. Colou e comprou todos os cds.
Lembranças também de amigos, cantando alegremente com um violão, quase sempre não muito afinado, aquelas que são "temas" - as famosas que já até viraram música de videokê.
Músicas especiais. Passado em variados momentos.
Motivos amorosos também não faltam, pra mim e pros amigos próximos.
.Descobrimento do Brasil. [pro menino que foi escolhido pela menina mais bonita]
Admiro a banda não só pelas músicas líricas belíssimas e pela classe de fazer boas músicas com três acordes, mas sobretudo pelas músicas políticas que me fazem sentir aquele frio na barriga quando falam que "O Brasil é o país do futuro" ou então "vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações", mas essa Perfeição, depois de "celabrar a nossa tristeza, nossa vaidade (...) o voto dos analfabetos, toda hiprocrisia e toda a indeferença (...) vamos machucar o coração (...) vamos cantar juntos o hino nacional" versos realísticos, acaba com versos pregando amo, esperança e otimismo.
"Nosso futuro remomeça, venha que o que vêm é perfeição".
(...)
E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer.
Não olhe pra trás, apenas começamos.
O mundo começa agora.
Apenas começamos.